Compreendemos que às vezes pode ser desafiador explicar a distinção entre os diferentes tipos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) para amigos ou familiares. Por isso, compilamos alguns pontos essenciais que podem ajudá-lo a diferenciar uma da outra, compreender os sintomas distintivos, os tratamentos e as medidas preventivas para cada uma.
Essas informações também podem capacitá-lo a oferecer suporte a outras pessoas que possam estar lidando com uma infecção. Conheça as diferenças entre HIV e AIDS e muito mais em nosso post.
Diferença entre o HIV e a AIDS?
O HIV é um vírus que ataca o sistema imunológico, o sistema responsável por proteger nosso corpo de doenças.
Esse vírus pode ser transmitido de uma pessoa para outra através de fluidos corporais, como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno. Quando alguém é infectado pelo HIV, pode não apresentar sintomas por um tempo, mas ainda assim pode transmitir o vírus a outras pessoas.
A AIDS, por sua vez, é o estágio avançado da infecção pelo HIV. Não é o vírus em si, mas sim a síndrome causada pela progressão do HIV no corpo.
Quando alguém com HIV não recebe tratamento, o vírus enfraquece o sistema imunológico ao longo do tempo. Isso torna a pessoa mais vulnerável a doenças graves, como infecções e certos tipos de câncer. Quando alguém com HIV desenvolve uma ou mais dessas doenças, é diagnosticado com AIDS. Ou seja, todas as pessoas com AIDS têm o HIV, mas nem todas as pessoas com HIV têm AIDS.
Por isso é fundamental fazer exames regulares para saber se tem o vírus e, caso seja positivo, iniciar o tratamento adequado. Com os medicamentos disponíveis atualmente, é possível controlar o vírus, manter uma boa qualidade de vida e reduzir significativamente o risco de desenvolver a AIDS e transmitir o HIV a outras pessoas.
O que é HIV (Human Immunodeficiency Virus)?
Também conhecido como VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana), o HIV é caracterizado como um lentivírus, ou seja, um tipo de vírus que possui um longo tempo de incubação.
O vírus ataca principalmente as células do sangue bem como do sistema nervoso e é capaz de represar o sistema imune: conjunto de órgãos, tecidos, glândulas e células importantíssimas no combate às doenças infecciosas.
Como se dá a transmissão do HIV?
Existem três maneiras principais de transmitir o vírus do HIV: através da relação sexual (vaginal, anal, oral) desprotegida (sem camisinha) com pessoas que são soropositivas (portadoras do HIV), compartilhar objetos perfurantes contaminados tais como agulhas, alicates, e mães soropositivas que não se trataram transmitindo para os filhos durante a gestação, parto ou amamentação.
Para saber se está infectado existe o exame anti HIV.
Sintomas do HIV
Em sua fase inicial apresenta os mesmos sintomas de uma gripe normal: febre, dores intensas na garganta e bastante fadiga.
Outros sintomas tais como: diarreia, suores noturnos, emagrecimento excessivo e infecções frequentes (pneumonia, tuberculose, candidíase, e alguns tipos de câncer) podem acabar surgindo caso a infecção do vírus do HIV se desenvolva sem que haja algum tipo de tratamento. Esse novo estágio mais desenvolvido é o que chamamos de AIDS: Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Como é feito o tratamento da pessoa com HIV?
Apesar de não existir uma cura definitiva para o vírus do HIV, podemos encontrar nos dias atuais diversos avanços científicos na área de estudos sobre infecções sexualmente transmissíveis que permitam que a pessoa infectada possua alguma qualidade de vida.
O tratamento engloba um acompanhamento constante com médicos e diversos exames. A utilização de medicamentos antirretrovirais – coquetéis antiaids que alavancam a sobrevida dos sorotipos – só será aplicada caso os exames demonstrem real necessidade para tal.
Tais medicamentos auxiliam no controle e estabilidade do vírus do HIV pela maior quantidade de tempo possível, realizando efeitos como a diminuição no processo de multiplicação do vírus no corpo, ajuda na recuperação das defesas do organismo e, por conseguinte, elevando a qualidade de vida.
Vale ressaltar que, é necessário que o paciente não abandone os medicamentos que forem indicados, pois que, se se descuidar, o vírus será capaz de criar uma forte resistência aos medicamentos, o que acaba excluindo certas opções de tratamento.
Quais as formas de prevenção do HIV?
A prevenção do HIV envolve várias estratégias importantes:
- Uso de preservativos: Os preservativos masculinos e femininos são altamente eficazes na prevenção da transmissão do HIV durante as relações sexuais. Eles criam uma barreira física que impede a troca de fluidos corporais infectados. É essencial usar preservativos corretamente e em todas as relações sexuais para uma proteção eficaz.
- Testagem regular: Fazer testes de HIV regularmente é fundamental, especialmente se alguém estiver sexualmente ativo ou se envolver em comportamentos de risco. Identificar a infecção precocemente possibilita o início imediato do tratamento e ajuda a prevenir a transmissão a outras pessoas.
- Redução de riscos: Evitar comportamentos de risco, como compartilhar agulhas e seringas, é imprescindível. Se alguém usa drogas injetáveis, é importante ter acesso a programas de troca de agulhas limpas para reduzir o risco de contrair o vírus.
- Terapia Antirretroviral (TARV): Para pessoas com HIV, o tratamento com terapia antirretroviral é fundamental. Ao seguir corretamente o tratamento prescrito por profissionais de saúde, é possível suprimir a carga viral no organismo, o que não apenas melhora a saúde do indivíduo, mas também reduz drasticamente a chance de transmitir o vírus a outras pessoas.
- Educação e informação: Conhecer e compreender como o HIV é transmitido e como se proteger é decisivo para uma maior qualidade de vida. Educar-se e disseminar informações precisas sobre o HIV ajuda a combater o estigma e capacita as pessoas a tomar decisões informadas sobre sua saúde.
- PrEP (Profilaxia Pré-Exposição): É uma opção preventiva para pessoas em situações de alto risco de exposição ao HIV. A PrEP envolve o uso de medicamentos antirretrovirais por pessoas HIV-negativas para prevenir a infecção se forem expostas ao vírus.
É importante lembrar que a combinação de diferentes métodos de prevenção oferece uma proteção mais abrangente contra o HIV. Cada indivíduo pode encontrar a estratégia ou combinação de estratégias que melhor se adaptem ao seu estilo de vida e necessidades específicas.
Então, é normal ter HIV e não ter AIDS?
Sim! Muitas pessoas que deram positivo para o vírus do HIV vivem anos sem que apareçam os sintomas característicos da AIDS.
Porém é necessário se manter alerta, pois, essas pessoas ainda podem transmitir o HIV nas relações sexuais que sejam feitas sem a devida proteção, pelo compartilhamento de objetos perfurantes e cortantes ou mesmo durante o período da gestação e amamentação.
Dessa forma, podemos compreender a real importância e gravidade de realizar constantemente os testes e proteger-se em todas as ocasiões.
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