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Saúde e Bem-estar

Entendendo as causas, sintomas e opções de tratamento da colite 

Entendendo as causas, sintomas e opções de tratamento da colite 
A colite é uma inflamação do cólon causando sintomas como dor abdominal e diarreia; diagnóstico e tratamentos variados dependem da causa específica, incluindo medicamentos e mudanças na dieta.

As doenças inflamatórias intestinais (DII), como a colite, têm apresentado um aumento significativo de casos no Brasil e no mundo, especialmente nas áreas urbanizadas. Esse aumento está relacionado a uma combinação de fatores genéticos e ambientais, com um impacto mais evidente em regiões como o Sudeste e o Sul do Brasil. Em média, o tempo para diagnóstico dessas doenças é de aproximadamente três anos e meio, durante o qual os pacientes geralmente buscam atendimento de emergência várias vezes antes de receberem um diagnóstico correto. Essa demora reflete a necessidade de ampliação do acesso a métodos diagnósticos mais rápidos e menos invasivos, uma vez que procedimentos como a colonoscopia nem sempre estão facilmente disponíveis.

Atualmente, há esforços para identificar biomarcadores sanguíneos para essas condições, o que pode beneficiar a população que depende do atendimento público de saúde. Esse cenário ressalta a importância de desenvolver abordagens e intervenções personalizadas, adaptadas às necessidades de diferentes regiões e populações no país, considerando as variações na distribuição dos casos em diferentes áreas geográficas.

Principais causas da colite

A colite pode ter diferentes origens, sendo que uma das mais comuns envolve infecções intestinais. Essas infecções podem ser causadas por bactérias como Clostridium difficile, que geralmente afeta pacientes que fizeram uso recente de antibióticos. Outro exemplo são os parasitas, como a ameba, que também podem provocar colite severa. Em ambos os casos, o resultado é uma inflamação no cólon que provoca sintomas como diarreia, dor abdominal e, em certos casos, febre.

Além das infecções, a colite pode ser desencadeada por doenças inflamatórias intestinais (DII), como a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa. Nesses casos, o sistema imunológico ataca por engano as células saudáveis do intestino, resultando em inflamação. Na Doença de Crohn, a inflamação pode ocorrer em qualquer parte do trato gastrointestinal, enquanto na Colite Ulcerativa, ela se restringe ao cólon. A colite isquêmica também merece destaque, pois ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cólon é interrompido, levando à morte do tecido intestinal.

Sintomas comuns da colite

Os sintomas da colite variam de acordo com a causa subjacente, mas em geral, incluem dor abdominal, diarreia persistente (com ou sem sangue) e urgência para defecar. Em alguns casos, os pacientes também podem sofrer de inchaço abdominal, sangramento retal e produção excessiva de gases. A fadiga e a perda de peso involuntária são comuns em casos mais avançados ou crônicos, especialmente quando a inflamação persiste por longos períodos sem tratamento adequado.

Pessoas com colite crônica, como na Colite Ulcerativa, experimentam períodos alternados de remissão e surtos de atividade inflamatória. Durante os surtos, os sintomas podem ser debilitantes, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, complicações como desidratação e desnutrição podem surgir se a diarreia for severa e prolongada.

Diagnóstico da colite

O diagnóstico da colite começa com uma avaliação clínica detalhada, incluindo a análise dos sintomas e do histórico médico do paciente. Exames laboratoriais, como testes de sangue e fezes, são frequentemente utilizados para descartar infecções por parasitas ou bactérias. Além disso, a presença de inflamação no corpo pode ser detectada por meio de marcadores sanguíneos como a proteína C-reativa (PCR) ou a taxa de sedimentação de eritrócitos (VHS).

Exames de imagem também desempenham um papel fundamental no diagnóstico da colite. A colonoscopia ou sigmoidoscopia são procedimentos comuns para visualizar diretamente o cólon e coletar amostras de tecido para biópsia. Em casos onde é necessária uma avaliação mais detalhada, exames de tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) são utilizados para identificar inflamação, abscessos ou outras anormalidades no intestino.

Exames diagnósticos da colite

A colite é uma inflamação do cólon (intestino grosso) que pode ter diferentes causas, como infecções, doenças autoimunes, uso prolongado de medicamentos ou alergias alimentares. Identificar corretamente a origem da colite é essencial para definir o melhor tratamento. Por isso, os exames diagnósticos têm um papel fundamental na avaliação clínica. Abaixo, listamos os principais exames utilizados para diagnosticar a colite:

1. Colonoscopia

A colonoscopia é o exame mais indicado para avaliar diretamente a mucosa do intestino grosso. Por meio de uma câmera acoplada a um tubo flexível, o médico pode identificar inflamações, úlceras, sangramentos e realizar biópsias, se necessário.

2. Exame de Fezes

O exame de fezes ajuda a detectar a presença de parasitas, bactérias, vírus e sangue oculto nas fezes. É útil para identificar colites infecciosas e descartar outras causas gastrointestinais.

3. Biópsia do Cólon

Durante a colonoscopia, o médico pode coletar fragmentos da mucosa intestinal para análise laboratorial. A biópsia permite avaliar alterações celulares que indicam colite ulcerativa, Doença de Crohn ou colite microscópica.

4. Tomografia Computadorizada (TC)

A TC do abdômen pode mostrar espessamento da parede do cólon, presença de abscessos ou perfurações — alterações compatíveis com colite grave ou complicações.

5. Exames de Sangue

Hemograma, proteína C-reativa (PCR) e velocidade de hemossedimentação (VHS) são úteis para verificar sinais de inflamação, anemia e resposta do organismo à infecção ou inflamação crônica.

6. Sigmoidoscopia

Semelhante à colonoscopia, mas com alcance limitado ao reto e parte inferior do cólon. A sigmoidoscopia pode ser usada em casos mais leves ou como método inicial de investigação, especialmente em quadros com sangramento retal.

Tratamento da colite

O tratamento da colite depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Em casos de colite infecciosa, antibióticos específicos são prescritos para combater as bactérias ou parasitas responsáveis pela infecção. Para as doenças inflamatórias intestinais, medicamentos anti-inflamatórios, como a mesalazina, e imunossupressores são usados para controlar a resposta imunológica desregulada e reduzir a inflamação no intestino.

Mudanças na alimentação e no estilo de vida também são parte importante do manejo da colite. Dietas com baixo teor de resíduos são indicadas para diminuir a frequência das evacuações e aliviar os sintomas. A hidratação adequada é fundamental para evitar complicações decorrentes da perda de líquidos. Em alguns casos, o uso de probióticos pode ajudar a restaurar o equilíbrio da flora intestinal, especialmente após uma infecção.

Cirurgias e alternativas de tratamento

Nos casos mais graves de Colite Ulcerativa, onde os medicamentos não são eficazes, pode ser necessária a remoção cirúrgica do cólon. Esse procedimento é conhecido como colectomia e pode proporcionar alívio definitivo dos sintomas. No entanto, é uma medida drástica e geralmente reservada para situações em que outros tratamentos falharam.

Outras opções de tratamento incluem o uso de terapias biológicas, que são medicamentos mais modernos e potentes para controlar a inflamação. Essas terapias visam moléculas específicas envolvidas na resposta inflamatória, oferecendo uma abordagem mais direcionada e com menos efeitos colaterais em comparação aos tratamentos tradicionais.

A colite é uma condição complexa que pode ter várias causas, desde infecções até distúrbios autoimunes. O diagnóstico preciso e o tratamento adequado são essenciais para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Independentemente da causa, a consulta com um profissional de saúde é fundamental para obter orientações sobre os melhores métodos de controle e prevenção da colite.Parte superior do formulário

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