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Doenças gástricas mais comuns

Doenças gástricas mais comuns
Confira os sinais que não devem ser ignorados!

As doenças gástricas estão entre os problemas de saúde mais comuns em todo o mundo, afetando milhões de pessoas de diferentes idades e estilos de vida.

Elas podem se manifestar de forma silenciosa ou trazer sintomas desconfortáveis que atrapalham a rotina. Apesar disso, muitas vezes os sinais são subestimados, o que pode atrasar o diagnóstico e dificultar o tratamento adequado.

Entre as condições mais conhecidas estão a gastrite, a úlcera, o refluxo gastroesofágico e até doenças mais graves, como o câncer de estômago.

Reconhecer os sintomas precocemente é essencial para evitar complicações e garantir uma qualidade de vida melhor. Além disso, exames preventivos e acompanhamento médico fazem toda a diferença na detecção precoce desses distúrbios.

Neste artigo, você vai conhecer as doenças gástricas mais comuns, os principais sinais de alerta e quando é hora de procurar um especialista.

O que são doenças gástricas?

As doenças gástricas são condições que afetam o estômago e, em alguns casos, estruturas próximas, como o esôfago e o duodeno.

Elas podem ter causas variadas, incluindo má alimentação, uso excessivo de medicamentos, consumo de álcool, tabagismo, estresse e até predisposição genética.

Embora algumas sejam consideradas leves e facilmente tratáveis, outras podem se tornar crônicas ou evoluir para quadros mais sérios. Por isso, é fundamental não ignorar os sintomas iniciais e buscar atendimento médico sempre que desconfortos persistirem.

Gastrite – inflamação comum do estômago

A gastrite é uma das doenças gástricas mais frequentes, caracterizada pela inflamação da mucosa do estômago. Pode ser aguda, quando surge de repente, ou crônica, quando persiste por longos períodos.

Principais causas da gastrite

  • Infecção pela bactéria Helicobacter pylori
  • Uso contínuo de anti-inflamatórios e analgésicos
  • Consumo excessivo de álcool
  • Estresse e ansiedade
  • Alimentação rica em frituras, gorduras e temperos fortes

Sintomas que precisam de atenção

Quando não tratada, a gastrite pode evoluir para úlceras ou até aumentar o risco de câncer gástrico em casos específicos.

Úlcera péptica – feridas dolorosas no estômago

A úlcera péptica é uma lesão que surge na mucosa do estômago ou do duodeno. Costuma estar associada à infecção por H. pylori ou ao uso excessivo de medicamentos anti-inflamatórios.

Sintomas da úlcera

  • Dor intensa na região abdominal superior
  • Azia e queimação constante
  • Vômitos, que em casos graves podem conter sangue
  • Fezes escuras, sinal de sangramento interno
  • Perda de peso sem explicação aparente

Se não tratada adequadamente, a úlcera pode causar complicações graves, como hemorragias e perfuração da parede do estômago.

Doença do refluxo gastroesofágico  – quando o ácido sobe

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) acontece quando o conteúdo ácido do estômago retorna ao esôfago, causando irritação e desconforto. É uma condição crônica que pode se agravar com maus hábitos alimentares e excesso de peso.

Sintomas mais comuns do refluxo

  • Azia frequente, principalmente após as refeições
  • Regurgitação de alimentos ou líquidos
  • Tosse crônica sem causa aparente
  • Rouquidão e dor de garganta constantes
  • Sensação de nó ou dificuldade para engolir

Além do desconforto, o refluxo pode causar complicações sérias, como esofagite, úlceras no esôfago e até aumentar o risco de câncer esofágico em casos prolongados.

Dispepsia funcional  – o desconforto sem lesão visível

A dispepsia funcional é caracterizada por sintomas gástricos semelhantes aos da gastrite ou úlcera, mas sem que exames mostrem alterações visíveis na mucosa do estômago.

Sintomas da dispepsia

  • Dor ou desconforto abdominal persistente
  • Estufamento frequente
  • Saciedade precoce, mesmo após pequenas refeições
  • Náuseas ocasionais

Apesar de não causar lesões aparentes, a dispepsia pode impactar a qualidade de vida e deve ser acompanhada por um gastroenterologista.

Câncer gástrico – o sinal de alerta máximo

O câncer de estômago, embora menos comum que outras doenças gástricas, é um dos mais preocupantes. Muitas vezes ele se desenvolve silenciosamente, e os sintomas aparecem apenas em fases avançadas.

Fatores de risco

  • Infecção crônica por H. pylori
  • Histórico familiar da doença
  • Alimentação rica em alimentos processados e defumados
  • Tabagismo e consumo excessivo de álcool
  • Presença de gastrite crônica não tratada

Sinais que não devem ser ignorados

  • Perda de peso repentina e sem motivo
  • Vômitos frequentes, às vezes com sangue
  • Anemia sem explicação
  • Dor abdominal persistente
  • Dificuldade para engolir

O diagnóstico precoce é essencial, aumentando as chances de tratamento eficaz e cura.

Hábitos que podem prevenir doenças gástricas

Embora algumas condições tenham fatores genéticos ou inevitáveis, mudanças no estilo de vida podem reduzir os riscos de desenvolver doenças gástricas.

Cuidados preventivos

  • Manter uma alimentação equilibrada, rica em fibras e pobre em gorduras
  • Evitar o consumo excessivo de álcool e cigarro
  • Reduzir o estresse por meio de atividades físicas e relaxamento
  • Não abusar do uso de medicamentos anti-inflamatórios
  • Realizar consultas periódicas com um gastroenterologista

Quando procurar ajuda médica

Muitos sintomas gástricos podem parecer comuns e passageiros, mas quando persistem ou se tornam frequentes, é hora de buscar ajuda médica.

Situações de alerta

  • Azia e dor abdominal que não melhoram com mudanças na dieta
  • Vômitos com sangue ou fezes escuras
  • Perda de peso sem motivo aparente
  • Dificuldade para engolir alimentos
  • Sintomas que se repetem por mais de duas semanas

O acompanhamento médico adequado permite não apenas o diagnóstico correto, mas também a indicação do tratamento mais eficaz, prevenindo complicações graves.

Principais exames diagnósticos e de acompanhamento para doenças gástricas

  • Endoscopia digestiva alta (EDA) – exame principal para avaliar o interior do esôfago, estômago e duodeno. Permite identificar inflamações, úlceras, refluxo, presença de Helicobacter pylori e até lesões suspeitas de câncer.
  • Teste respiratório para Helicobacter pylori – detecta a presença da bactéria associada à gastrite, úlcera e câncer gástrico por meio da análise do ar expirado após ingestão de uma substância específica.
  • Pesquisa de H. pylori nas fezes – método não invasivo que identifica a infecção pela bactéria a partir de amostras fecais, útil tanto para diagnóstico quanto para controle após o tratamento.
  • Exame de sangue (sorologia para H. pylori) – avalia a presença de anticorpos contra a bactéria, ajudando no diagnóstico inicial, embora não diferencie infecção ativa de passada.
  • Ultrassonografia abdominal superior – auxilia na investigação de dores abdominais, distensão e desconfortos digestivos, além de avaliar outros órgãos próximos, como fígado, vesícula e pâncreas.
  • Radiografia contrastada do trato digestivo – utiliza contraste para visualizar o formato e funcionamento do esôfago, estômago e duodeno, sendo útil quando a endoscopia não é possível.
  • pHmetria esofágica de 24 horas – mede a quantidade de ácido que reflui do estômago para o esôfago, sendo o exame mais indicado para confirmar a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).
  • Manometria esofágica – avalia a força e coordenação dos músculos do esôfago, ajudando no diagnóstico de refluxo, disfagia (dificuldade para engolir) e distúrbios motores.
  • Biópsia gástrica – feita durante a endoscopia, coleta pequenos fragmentos da mucosa para análise histológica, permitindo identificar gastrite crônica, infecção por H. pylori, metaplasias e tumores.
  • Tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) – indicadas em casos suspeitos de câncer gástrico ou complicações graves, para avaliar extensão da doença e possíveis metástases.
  • Exames laboratoriais gerais (hemograma e ferritina) – ajudam a detectar anemia por sangramentos ocultos, comum em úlceras e câncer gástrico.
  • Exames de acompanhamento – incluem a repetição da endoscopia após o tratamento para confirmar a cicatrização de úlceras e erradicação da H. pylori, além de check-ups gastrointestinais periódicos conforme orientação médica.

As doenças gástricas mais comuns, como gastrite, úlcera, refluxo, dispepsia e até o câncer de estômago, apresentam sinais que não devem ser ignorados.

Muitas vezes, o corpo dá avisos claros de que algo não vai bem, mas a rotina corrida leva as pessoas a adiar a procura por um especialista.

Investir em prevenção, adotar hábitos de vida saudáveis e realizar exames regulares são passos fundamentais para manter a saúde do estômago em dia. E lembre-se: quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores são as chances de tratamento eficaz e recuperação.

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