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Saúde e Bem-estar

Doenças de inverno mais comuns em crianças e idosos

Doenças de inverno mais comuns em crianças e idosos

Com a chegada do frio, crianças e idosos tornam-se mais vulneráveis a doenças respiratórias e infecciosas. A queda na temperatura, o aumento da poluição e o ar mais seco favorecem a disseminação de vírus e bactérias, afetando principalmente aqueles com o sistema imunológico mais frágil. Mas por que esses grupos são os mais afetados? O que fazer para proteger a saúde da família durante os meses mais frios do ano?

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças respiratórias como gripe, pneumonia e bronquiolite aumentam significativamente no inverno. No Brasil, o Ministério da Saúde aponta que as internações por essas causas crescem em até 40% nessa época do ano. Entre os idosos, as doenças de inverno podem agravar condições crônicas como asma, DPOC e insuficiência cardíaca, elevando o risco de hospitalização e até óbito. Já entre crianças, principalmente as menores de cinco anos, os quadros virais podem evoluir rapidamente e demandar cuidados intensivos.

Os primeiros sintomas geralmente começam logo nas primeiras exposições ao frio mais intenso, por volta dos três primeiros anos de vida no caso das crianças, e após os 60 anos no caso dos idosos. Espirros, tosse, febre baixa, falta de apetite e irritabilidade são comuns nas crianças. Já nos idosos, sintomas como falta de ar, fadiga, dores no corpo e confusão mental merecem atenção. Para a família, conviver com doenças sazonais representa um desafio: faltas na escola, interrupção de rotinas, preocupação com o bem-estar e a sobrecarga dos cuidadores.

Por que e como se manifesta?

Durante o inverno, o ar seco e a baixa umidade favorecem a proliferação de vírus e a irritação das vias aéreas. Além disso, as pessoas tendem a permanecer mais tempo em ambientes fechados e mal ventilados, facilitando o contágio por gotículas expelidas ao tossir, falar ou espirrar.

Entre as doenças de inverno mais comuns em crianças, destacam-se:

  • Resfriado comum: geralmente causado por rinovírus, provoca coriza, tosse e febre leve.
  • Gripe (Influenza): mais agressiva que o resfriado, causa febre alta, dores no corpo e prostração.
  • Bronquiolite: inflamação dos bronquíolos, comum em bebês, leva a chiado no peito e dificuldade para respirar.
  • Otite média: infecção no ouvido que pode surgir como complicação de um resfriado.
  • Amigdalite: inflamação nas amígdalas, causada por vírus ou bactérias, com dor de garganta e febre.

Entre os idosos, as doenças de inverno mais frequentes incluem:

  • Pneumonia: infecção pulmonar grave, com tosse com catarro, febre e cansaço intenso.
  • Exacerbação da DPOC: piora de quadros respiratórios pré-existentes.
  • Crise de asma: agravada pelo frio e por infecções virais.
  • Gripe e síndrome gripal: podem evoluir com complicações sérias em idosos.
  • Infecções urinárias: mais comuns por causa da menor ingestão de líquidos no frio.

Principais exames diagnósticos e de rotina

É fundamental contar com o acompanhamento médico para diagnosticar precocemente e tratar corretamente as doenças de inverno. Veja os principais exames indicados para crianças e idosos:

1. Exame clínico

Avaliação médica completa, com observação dos sinais vitais, ausculta pulmonar e histórico do paciente. É o primeiro passo para qualquer diagnóstico.

2. Exames laboratoriais

  • Hemograma completo: analisa glóbulos brancos e vermelhos, útil para identificar infecções.
  • PCR (Proteína C reativa): indica inflamações agudas, comum em infecções bacterianas.
  • Teste rápido para Influenza ou Covid-19: ajuda a diferenciar os vírus respiratórios.

3. Exames de imagem

4. Exames específicos para doenças respiratórias

  • Espirometria: avalia a capacidade pulmonar, muito importante em idosos com asma ou DPOC.
  • Oximetria de pulso: mede a oxigenação do sangue, útil para acompanhamento em casa ou em prontos-socorros.
  • Cultura de secreção nasal: detecta o agente causador de infecções persistentes.

5. Testes complementares

Dicas para conviver com a condição

  • Mantenha os ambientes ventilados, mesmo nos dias frios.
  • Evite aglomerações e espaços fechados.
  • Incentive o consumo de líquidos, mesmo que a sede seja menor.
  • Use roupas adequadas ao clima, sem exageros que dificultem a transpiração.
  • Mantenha a vacinação em dia, especialmente contra gripe e pneumonia.
  • Lave as mãos com frequência e incentive o uso do álcool em gel.
  • Realize o acompanhamento médico periódico, principalmente em pacientes com doenças crônicas.
  • Ao sinal de febre alta, falta de ar ou prostração, procure atendimento médico imediatamente.
  • Ofereça uma alimentação rica em frutas e vegetais, que fortalecem a imunidade.
  • Reduza o uso de aquecedores a gás ou carvão em ambientes sem ventilação.

Durante o inverno, cuidar da saúde de crianças e idosos é uma prioridade. O aumento de doenças respiratórias, inflamatórias e infecciosas exige atenção redobrada com hábitos de higiene, alimentação e prevenção. Saber reconhecer os primeiros sintomas e buscar atendimento médico precoce pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento e na qualidade de vida da família.

Além disso, o acesso a exames diagnósticos adequados e o acompanhamento médico periódico são estratégias fundamentais para reduzir o número de internações e complicações. A saúde de quem mais amamos depende de cuidados simples, mas contínuos — e o inverno pode ser enfrentado com mais leveza quando há informação e prevenção.

Mais do que temer as doenças de inverno, é preciso se preparar para elas. A adoção de atitudes preventivas, o fortalecimento do sistema imunológico e o cuidado com o ambiente doméstico tornam-se aliados poderosos. Com carinho, atenção e informação, é possível proteger as gerações mais vulneráveis e garantir um inverno mais saudável para todos.

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