A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), segue sendo um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil e no mundo. Embora o tratamento e a conscientização tenham avançado significativamente nas últimas décadas, a epidemia ainda afeta milhões de pessoas, principalmente as populações vulneráveis. A AIDS continua a representar uma ameaça significativa à saúde coletiva, especialmente em um cenário global de mudanças constantes no comportamento de transmissão do vírus HIV e novas variantes do vírus.
Em 2024, o Brasil registra aproximadamente 930 mil pessoas vivendo com HIV, com 790 mil em tratamento antirretroviral (TAR), o que demonstra um avanço no controle da epidemia. No entanto, ainda há desafios sérios, como o número estimado de 140 mil brasileiros diagnosticados com HIV, mas que não estão em tratamento, o que evidencia a necessidade urgente de aumentar o acesso e a adesão ao tratamento. A data de 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a AIDS, e a campanha Dezembro Vermelho continuam sendo ferramentas poderosas para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce, da prevenção e da adesão ao tratamento.
O que é a AIDS?
A AIDS é a fase mais avançada da infecção pelo HIV, caracterizada pelo enfraquecimento progressivo do sistema imunológico, responsável por proteger o corpo contra infecções. A infecção pelo HIV pode levar a infecções oportunistas e outras complicações graves, já que o sistema imunológico enfraquecido não consegue mais defender o corpo de doenças que normalmente não seriam um risco.
O HIV é transmitido por fluidos corporais, como sangue, sêmen, fluidos vaginais, leite materno e fluido anal. As formas mais comuns de contágio incluem relações sexuais desprotegidas, uso compartilhado de agulhas e seringas contaminadas (especialmente entre usuários de drogas injetáveis) e a transmissão de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação.
Estágios da infecção pelo HIV
A infecção por HIV é composta por três estágios principais, cada um com características próprias e níveis distintos de gravidade:
- Infecção Aguda: Esse é o estágio inicial, que ocorre logo após a exposição ao vírus. O HIV se multiplica rapidamente, e os sintomas iniciais podem ser semelhantes a uma gripe, como febre, fadiga, dores no corpo e inchaço dos gânglios linfáticos. Nessa fase, o teste de HIV pode não detectar o vírus devido à quantidade insuficiente de anticorpos.
- Infecção Latente: Após a fase aguda, o HIV entra em um estágio de latência, onde o vírus continua a se replicar em uma taxa mais baixa. Durante esse período, o paciente pode não apresentar sintomas evidentes, mas o HIV ainda está ativo, e a pessoa continua a ser transmissora do vírus.
- AIDS: O estágio final da infecção pelo HIV, onde o sistema imunológico está severamente comprometido. A contagem de células CD4, responsáveis pela defesa do corpo, cai para níveis extremamente baixos, tornando a pessoa vulnerável a infecções oportunistas e doenças graves. Nesse estágio, o tratamento imediato com Terapia Antirretroviral (TAR) é definitiva para evitar complicações fatais.
Tratamento e prevenção
Atualmente, não existe cura para a AIDS, mas o tratamento com Terapia Antirretroviral (TAR) tem se mostrado extremamente eficaz para controlar a infecção. A TAR envolve a combinação de medicamentos que ajudam a reduzir a carga viral no sangue e a aumentar a contagem de células CD4. Quando a carga viral é indetectável, o risco de transmissão do HIV é praticamente nulo, um conceito conhecido como U=U (Indetectável = Intransmissível).
Além disso, o tratamento precoce pode permitir que pessoas com HIV vivam vidas longas e saudáveis, evitando que a doença evolua para a fase de AIDS. A adesão contínua ao tratamento é fundamental para o sucesso terapêutico. A prevenção também desempenha um papel crucial na luta contra o HIV, com estratégias como o uso consistente de preservativos, testagem regular, Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Profilaxia Pós-Exposição (PEP), além do uso seguro de agulhas e seringas.
O papel da conscientização da Campanha Dezembro Vermelho
A conscientização contínua sobre a prevenção, o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento é fundamental para reduzir o impacto da AIDS no Brasil. O Dezembro Vermelho tem sido uma ferramenta essencial para promover o conhecimento sobre o HIV e a importância da testagem regular, especialmente entre grupos mais vulneráveis, como jovens, homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e profissionais do sexo. Infelizmente, o estigma e a falta de informações ainda dificultam o acesso ao tratamento e a prevenção em muitas comunidades.
Neste cenário, é fundamental que as pessoas reconheçam que o HIV ainda é uma realidade e que a luta contra a AIDS precisa ser constante. A falsa sensação de segurança, muitas vezes presente entre jovens e idosos, contribui para a disseminação do HIV e dificulta o controle da epidemia.
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