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Papilomavírus Humano (HPV): o que é, preparação e procedimento

Papilomavírus Humano (HPV): o que é, preparação e procedimento
Descubra tudo sobre o HPV, seus riscos, detecção, vacinação e como a Axial pode ajudar na prevenção e no tratamento.

O Papilomavírus Humano (HPV) é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns em todo o mundo, afetando milhões de pessoas a cada ano. Trata-se de um grupo de vírus com mais de 200 tipos diferentes, alguns dos quais podem causar verrugas genitais, enquanto outros estão associados a lesões que, se não tratadas, podem evoluir para câncer, especialmente no colo do útero, ânus, pênis e orofaringe. Apesar de sua alta prevalência, o HPV ainda gera muitas dúvidas e preocupações, principalmente por ser, na maioria dos casos, uma infecção silenciosa e assintomática.

Receber um diagnóstico de HPV pode ser um momento de incerteza e apreensão, especialmente devido às implicações de longo prazo que o vírus pode ter. Embora muitas infecções pelo HPV sejam eliminadas espontaneamente pelo sistema imunológico, algumas podem persistir e levar ao desenvolvimento de complicações mais graves. Por isso, a detecção precoce desempenha um papel fundamental na prevenção e no acompanhamento adequado, permitindo que medidas preventivas e tratamentos sejam adotados antes que o vírus cause danos significativos.

Se você está prestes a realizar um exame para detectar o HPV ou tem dúvidas sobre como se preparar para ele, este guia foi elaborado para ajudá-lo a compreender melhor o processo. Aqui, você encontrará informações detalhadas sobre os principais testes disponíveis, como eles funcionam, quando são recomendados e por que a triagem regular é essencial para a saúde e o bem-estar. Afinal, conhecer seu próprio corpo e adotar uma abordagem preventiva são passos essenciais para manter a qualidade de vida e evitar complicações futuras.

O que é o HPV?

O HPV é um vírus que pode infectar a pele e as mucosas, causando verrugas genitais e, em casos graves, cânceres como o cervical, vaginal, peniano, anal e orofaríngeo. Existem mais de 200 tipos de HPV, e alguns deles são considerados de alto risco para o desenvolvimento de câncer. No Brasil, o HPV é uma das principais causas de câncer cervical, uma condição que pode ser prevenida ou detectada precocemente através de exames regulares e vacinação.

Quais são os tipos mais comuns de HPV?

Existem mais de 200 tipos de HPV, mas os mais comuns no Brasil incluem:

  • HPV 6 e 11: Causadores de verrugas genitais (baixa risco).
  • HPV 16 e 18: Associados a cânceres como o cervical, vaginal e anal (alto risco).
  • HPV 31, 33, 45 e 51: Também considerados de alto risco e associados a câncer cervical e outras complicações.

Como o HPV é transmitido?

O HPV é transmitido principalmente através do contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. O vírus pode ser passado mesmo na ausência de sintomas visíveis, tornando a transmissão potencialmente silenciosa

Além das relações sexuais vaginais, o HPV também pode ser transmitido por contato sexual oral e anal. Dado que o vírus pode estar presente na pele ou nas mucosas, o contato próximo durante atividades sexuais é uma via comum de transmissão.

Para reduzir o risco de infecção pelo HPV, é fundamental adotar práticas de prevenção eficazes. O uso consistente de preservativos pode diminuir a probabilidade de transmissão, embora não elimine completamente o risco, já que o HPV pode estar presente em áreas não cobertas pelo preservativo. Além disso, a vacinação é uma medida importante na prevenção. 

Vacinas como a Gardasil 9 oferecem proteção contra os tipos mais comuns e perigosos do HPV, ajudando a prevenir tanto verrugas genitais quanto cânceres relacionados ao vírus. A vacinação é recomendada para jovens antes do início da atividade sexual, mas também pode ser benéfica para adultos. 

Manter um acompanhamento regular com exames preventivos e evitar comportamentos de risco, como ter múltiplos parceiros sexuais, são também formas importantes de proteção contra a infecção pelo HPV.

Quais exames são importantes para o diagnóstico e preparação?

Como vimos, o HPV (Papilomavírus Humano) é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo, estando associado a diversas condições de saúde, incluindo verrugas genitais e até tipos de câncer, como o de colo do útero. O diagnóstico precoce é essencial para um acompanhamento adequado e a prevenção de complicações.

Existem diversos exames que podem detectar a presença do vírus e avaliar possíveis alterações nas células do organismo. A escolha do exame ideal depende de fatores como idade, histórico clínico e a presença de sintomas. Além disso, a preparação para cada um deles pode variar, garantindo resultados mais precisos e confiáveis. Neste artigo, abordaremos os principais exames para o diagnóstico do HPV e como se preparar corretamente para cada um deles.

  • Papanicolau: Pode exigir evitar relações sexuais e o uso de produtos íntimos antes do exame.
  • Teste de DNA do HPV: Pode exigir uma coleta específica, sem a necessidade de jejum.
  • Colposcopia: Pode exigir que você evite relações sexuais e o uso de medicamentos ou produtos vaginais antes do exame.

Siga sempre as orientações do seu médico para garantir resultados precisos.

Quais são os principais sintomas do HPV?

O Papilomavírus Humano (HPV) pode ser traiçoeiro, pois muitos casos não apresentam sintomas visíveis, o que dificulta a detecção precoce da infecção. No entanto, quando os sintomas aparecem, eles podem variar em aparência e intensidade, e incluem:

  1. Verrugas Genitais: Estas são uma das manifestações mais comuns do HPV, especialmente dos tipos de baixo risco, como o HPV 6 e 11. As verrugas genitais aparecem como pequenas protuberâncias ou lesões elevadas na área genital. Elas podem ser únicas ou múltiplas, e sua aparência pode variar de pequenas e discretas a grandes e em grupos. Podem causar desconforto, coceira ou dor, mas em muitos casos são indolores.
  2. Lesões no Colo do Útero: No caso de infecções por tipos de HPV de alto risco, como o HPV 16 e 18, os sintomas podem não ser visíveis, mas podem levar a alterações celulares no colo do útero, detectadas por exames como o Papanicolau (Pap). Essas alterações podem, eventualmente, evoluir para câncer cervical se não forem tratadas. As lesões podem ser identificadas durante exames de rotina, mesmo na ausência de sintomas visíveis.
  3. Lesões Anais e Orais: Para aqueles que praticam sexo anal ou oral, o HPV pode causar verrugas ou lesões na região anal e na cavidade oral. Essas lesões podem aparecer como protuberâncias ou manchas, e em alguns casos podem causar dor ou desconforto.
  4. Sintomas em Outras Áreas: Embora menos comuns, o HPV também pode afetar outras áreas do corpo, como a garganta e a região genital interna. Os sintomas podem incluir dor ao engolir, alterações na voz, ou lesões visíveis na garganta.

É importante observar que a presença de verrugas ou lesões não garante a infecção pelo HPV, e muitos indivíduos com o vírus não apresentam sintomas evidentes. Por isso, a realização de exames regulares e a busca por orientação médica são imprescindíveis, especialmente para aqueles em grupos de risco ou com histórico de comportamentos que aumentam a probabilidade de infecção. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações mais graves associadas ao HPV.

A vacinação contra o HPV é eficaz?

Sim, a vacinação contra o HPV é altamente eficaz na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) por tipos de HPV de alto risco e reduz o risco de câncer associado ao vírus. A vacina é recomendada para meninas e meninos a partir dos 9 anos e para adultos jovens.

Atualmente, existem três vacinas principais para o HPV disponíveis no mercado:

  1. Gardasil

Cobertura: Protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.

Tipos de HPV: Tipos 6 e 11 são responsáveis por verrugas genitais, enquanto os tipos 16 e 18 estão associados a cânceres, como o cervical, vaginal, peniano e anal.

Número de doses: Geralmente, são administradas três doses ao longo de seis meses.

  1. Gardasil 9

Cobertura: Protege contra 9 tipos de HPV, incluindo os tipos 6, 11, 16 e 18, além de outros cinco tipos de alto risco (31, 33, 45, 52 e 58).

Tipos de HPV: Amplia a proteção para tipos adicionais associados a cânceres e verrugas genitais.

Número de doses: Semelhante ao Gardasil, são geralmente administradas três doses ao longo de seis meses.

  1. Cervarix

Cobertura: Protege contra os tipos 16 e 18 do HPV.

Tipos de HPV: Foca principalmente em tipos de alto risco associados a câncer cervical.

Número de doses: Geralmente, são administradas três doses ao longo de seis meses.

Observação: A escolha da vacina pode variar conforme a recomendação de saúde pública e o perfil do paciente. A vacinação é recomendada para meninas e meninos a partir dos 9 anos, com a intenção de ser administrada antes do início da atividade sexual para melhor eficácia na prevenção.

Quem deve se vacinar contra o HPV?

A vacina é recomendada para meninas e meninos a partir dos 9 anos, bem como para adultos jovens. A vacinação é uma medida importante para prevenir a infecção e suas possíveis consequências graves.

Quais são os fatores de risco para contrair HPV?

Os principais fatores de risco incluem:

  • Atividade sexual desprotegida: Sem o uso de preservativos.
  • Múltiplos parceiros sexuais: Aumenta a exposição ao vírus.
  • Sistema imunológico enfraquecido: Pode tornar a pessoa mais vulnerável.

O que fazer se o exame de HPV detectar uma infecção?

Se o exame detectar HPV, seu médico pode recomendar:

  • Acompanhamento regular: Para monitorar a presença do vírus e possíveis alterações.
  • Tratamento das lesões: Para prevenir o desenvolvimento de câncer.
  • Medidas adicionais: Como a realização de exames complementares e mudanças no estilo de vida.

Entender o HPV e como se preparar para os exames é fundamental para uma detecção precoce e eficaz. Se você tem dúvidas ou sintomas relacionados ao HPV, consulte um médico para obter orientação adequada e explorar opções de tratamento e prevenção.


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