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Mononucleose – Conheça a “doença do beijo”

Mononucleose - Conheça a “doença do beijo”
Nos últimos anos, o Brasil registrou um aumento significativo nos casos da doença, especialmente entre jovens, tornando essencial o conhecimento sobre seus sintomas, formas de transmissão e medidas de prevenção.

Com a chegada de diversos festivais e festas que ocorrem ao longo do ano em todo o Brasil, a conscientização sobre a saúde durante essas celebrações se torna fundamental.

A combinação de aglomerações, festas animadas e interações sociais pode facilitar a disseminação de doenças, sendo a mononucleose, popularmente conhecida como “doença do beijo“, uma das preocupações. Com a chegada do período do Carnaval o Brasil começa a registrar um aumento significativo nos casos da doença, especialmente entre jovens, tornando essencial o conhecimento sobre seus sintomas, formas de transmissão e medidas de prevenção.

Este artigo traz tudo o que você precisa saber sobre a mononucleose, desde os sintomas e formas de diagnóstico até os cuidados e vacinas disponíveis. Embora não haja um tratamento específico para a doença, algumas precauções ajudam a manter a saúde em dia, especialmente durante as festividades. Também destacamos a importância da prevenção para evitar a propagação de infecções e garantir celebrações seguras e cheias de alegria. Afinal, estar bem informado é a melhor forma de curtir cada momento com tranquilidade!

O que é mononucleose?

A mononucleose, também chamada de “doença do beijo” devido à sua transmissão comum através da saliva, é uma infecção viral causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV). Embora seja mais comumente associada ao contato íntimo, como beijar, compartilhar utensílios pessoais ou talheres, a doença pode se espalhar por meio de gotículas respiratórias, como tosse ou espirros, e até mesmo pelo contato com superfícies contaminadas.

Sintomas da mononucleose

Os sintomas da mononucleose podem variar de leves a graves e geralmente aparecem dentro de quatro a seis semanas após a exposição ao vírus. Os sintomas comuns incluem:

  • Fadiga extrema: Uma sensação de cansaço intenso e prolongado que não melhora com o repouso.
  • Febre: Muitas vezes acompanhada de calafrios.
  • Dor de garganta: Que pode ser grave e persistente.
  • Glândulas inchadas no pescoço e na região da virilha: Podem ficar sensíveis ao toque.
  • Dores musculares e articulares: Similar às experienciadas durante um resfriado ou gripe.
  • Erupção cutânea: Às vezes, uma erupção cutânea pode se desenvolver.

Tratamento da mononucleose

Não há um tratamento específico para a mononucleose, e geralmente a doença desaparece por si só ao longo do tempo, tipicamente dentro de algumas semanas a alguns meses. O tratamento visa aliviar os sintomas e pode incluir:

  • Repouso: Descansar é o ideal para ajudar o corpo a combater a infecção.
  • Hidratação: Beber muitos líquidos ajuda a manter o corpo hidratado e a aliviar os sintomas de dor de garganta e febre.
  • Medicação para aliviar a dor: Analgésicos de venda livre, como paracetamol ou ibuprofeno, podem ajudar a aliviar dores musculares, articulares e febre.
  • Cuidados com a garganta: Gargarejos com água morna e sal podem ajudar a aliviar a dor de garganta.

Em casos mais graves, o médico pode prescrever corticosteroides para reduzir o inchaço das amígdalas e das glândulas linfáticas.

Exames diagnósticos

O diagnóstico da mononucleose geralmente é feito com base nos sintomas e em hemogramas que detectam a presença de anticorpos específicos para o vírus Epstein-Barr. Estes exames podem incluir o teste de anticorpos heterófilos (teste de Monospot) e a contagem de células sanguíneas.

Ao persistirem os sintomas, busque ajuda médica

Se os sintomas da mononucleose continuarem por semanas ou ficarem muito intensos, é super importante procurar um médico. Isso porque a doença pode se parecer com outras condições de saúde, e um diagnóstico correto ajuda a evitar complicações. Se a dor de garganta estiver forte, a febre não baixar ou os gânglios ficarem muito inchados, vale a pena fazer uma avaliação mais detalhada. Além disso, o acompanhamento médico garante que tudo corra bem e ajuda a prevenir problemas mais sérios, como a ruptura do baço em casos extremos.

O profissional ideal para cuidar da mononucleose é um clínico geral ou um infectologista. Eles vão pedir os exames certos, interpretar os resultados e orientar sobre como aliviar os sintomas e se cuidar melhor. Na consulta, conte tudo o que está sentindo e qualquer infecção recente que tenha tido, pois essas informações fazem diferença no diagnóstico. Se estiver com dificuldade para comer ou se hidratar, avise também! Buscar ajuda médica é essencial para uma recuperação tranquila e sem sustos.

Conscientização e prevenção de doenças de contato durante as festas

Além de estar ciente dos sintomas e tratamentos da mononucleose, é fundamental praticar medidas preventivas para garantir diversão segura e saudável. Aqui estão algumas dicas importantes:

  • Prevenção da Mononucleose: Evite compartilhar utensílios pessoais, como copos e talheres, e pratique uma boa higiene, como lavar as mãos regularmente, especialmente após tossir ou espirrar.
  • Prevenção de AIDS e ISTs: Utilize sempre preservativos durante as relações sexuais para reduzir o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV.
  • Evitar o Consumo de Álcool e Drogas: Se optar por consumir bebidas alcoólicas, faça-o com moderação e evite o uso de drogas ilícitas. Lembre-se sempre da importância de não dirigir sob a influência de substâncias psicoativas.
  • Mantenha-se hidratado: Com o calor excessivo surge o risco de desidratação. Aumente o consumo de água e busque lugares mais frescos e com sombra.

Cuidar da saúde durante as festas é essencial para aproveitar ao máximo essas datas. Ao estar ciente dos sintomas da mononucleose e praticar medidas preventivas, você pode desfrutar de forma segura e saudável, protegendo a si mesmo e aos outros de doenças potencialmente sérias. Lembre-se sempre: se os sintomas persistirem ou se agravarem, procure ajuda médica com urgência.

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